Não há Justiça de género, sem (in)formação e inclusão!

Reafirmando nosso compromisso na luta por sociedades justas e equitativas, sociedades que permitem a todos e todas em sua diversidade interagir uns com os outros como pares iguais em direitos e oportunidades, nos aliamos a alguns dos nossos parceiros para fomentar reflexões críticas sobre a desigualdade e injustiça de gênero como parte das celebrações do mês das mulheres.

Como resultado dessas alianças, nos dias nos dias 24,28,29 e 31 de Março na Fundação Friedrich Ebert em Maputo, a Escola Popular Feminista liderada pela Movefeme realizou uma formação para jovens feministas com o objectivo de criar um espaço feminista seguro e democrático para aprenderem juntas, trocar experiências, empoderar enquanto mulheres, bem como fazer conhecer e entender as mulheres jovens e raparigas sobre os assuntos ligados ao feminismo, o seu surgimento e a sua história.

Os temas fortes da formação circularam em torno do patriarcado, feminismo, Identidade de gênero, gênero, violência contra as mulheres, orientação sexual, intersexualidade, Direitos sexuais e reprodutivos tendo sido usado a metodologia de apresentação dos temas para serem discutidos em plenária criando espaço para que as formandas pudessem participar da elaboração do seu dicionário, o dicionário feminista.

Com este espaço de aprendizagem as jovens feministas puderam trocar suas experiências e se fortalecerem como mulheres, bem como permitiu-lhes conhecer e entender diferentes questões sobre o feminismo e sua história.

O ponto mais alto da formação foi a criação de um manifesto onde as jovens feministas moçambicanas apresentaram suas preocupações, demandas e ideias que podem influenciar as transformações e mudanças que se deseja alcançar. Este manifesto foi lançado no dia 07 de abril de 2022, dia da Mulher Moçambicana.