HÁ QUE ELIMINAR A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A violência afecta negativamente a saúde física e mental e o bem-estar das mulheres e raparigas em todas as etapas das suas vidas e representa um retrocesso ao desenvolvimento sócio -económico sustentável no continente africano.
A Roda de Conversa promovida pela ASCHA partiu das experiências na assistência e acompanhamento das vítimas de violência sexual. Esta conectou representantes do governo, activistas sociais, académicos, jovens feministas e representantes de organizações da sociedade civil. Assim, de forma colectiva, estes reflectiram sobre o impacto da violência na vida das mulheres e a importância de sua visibilização e prevenção como um imperativo para a mudança.
O acto público em que participaram cerca de 300 cidadãos em gesto de solidariedade e homenagem ás sobreviventes de violência sexual e vítimas feminicídio e femicídio em moçambique permitiu a visibilização da violência contra a mulher como um problema de carater público.
A luta pelo acesso aos direitos sexuais e reprodutivos no âmbito do alcance da agenda 1325 também foi uma das mais valias da campanha. Neste sentido, cerca de 150 mulheres de GMPIS em um Acampamento Solidário discutiram e juntas elaboraram de alternativas conjuntas para a edificação da paz douradora e combate à violência contra as mulheres e promoção da igualdade de género.
Este conjunto de acções enquadra-se na campanha 16 dias de activismo contra a violência baseada no género, realizada a nível global pela eliminação da violência contra as mulheres, com início a 25 de Novembro e término a 10 de Dezembro.
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